domingo, 28 de março de 2010

O INÍCIO DE TUDO (NÃO ESTOU FALANDO DA CRIAÇÃO DO MUNDO)



Por Senhorita X Model

Olá, pessoas! Já que ao invés de estarem estudando ou fazendo algo de útil em favor da preservação do meio ambiente e da camada de ozônio, vocês preferem ler isto aqui, começarei me apresentando. Morro de vergonha do meu nome e já dei entrada na mudança do mesmo, pois uma tal de Stefhany que tem o nome igual ao meu, acha que fará sucesso com ele, que nem quero mais citar (é muita desgraça numa vida só). Não lembram mais dela? É aquela que jura ser absoluta, aquela que fez sucesso pegando bigu na música da Vanessa Carlton, aquela comediante que dá entrevistas engraçadíssimas sobre seu nível de pobreza, aquela que recentemente capotou 3 vezes o seu CrossFox, aquela que dança mal pra caramba e jura que abafa. Chega! Não quero gofar.

Meu nome é aquele que as pessoas não falam mais (Stefhany), prefiro ser chamada de Geise Arruda. Aff! Outra desgraça, nem de graça quero esse nome sem graça. Pode me chamar de SENHORITA X MODEL. Gostaria de iniciar o blog deixando claro que sou uma modelo loira e o mais engraçado de tudo é que “EU TENHO CÉREBRO”. Pasmem! Mas é verdade. Logo, tenho grandes chances de ter bom gosto. Por isso eu digo do fundo do meu intestino delgado recheadíssmo de excretos que “ODEIO FORRÓ”. Gente, eu tava precisando desabafar. Vou explicar como esse ódio começou.

Tava eu em casa, ouvindo Maria Bethânia (com aqueles cabelos que a Chapinha Japonesa mandou lembranças), e também aguardando o resultado do meu concurso de Miss no meu bairro, não quero citar qual pra manter a confidencialidade e evitar que fãs me abordem nas ruas, quando soube de mais uma festa organizada por um fazendeiro muito rico da minha cidade, que por sinal também é prefeito de lá, mais conhecido como TONHO PAPA-TUDO. Resolvi dar uma de penetra e descobrir como esse cara consegue tanta grana para fazer esses bacanais.

Meu instinto investigativo sempre foi bom, sou farejadora e sabia que havia marmelada. Pra entrar na festa, tive que mentir, falei que era dançarina da banda, aí o segurança, que tinha uns três metros de altura, jogou essa:

- Mostre os peitos!

- É cada uma! Jamais faria isso.

- Eu sabia que você não era dançarina coisa nenhuma.

Naquele momento entendi tudo e comecei a odiar ainda mais forró.

- Claro que sou dançarina!

- Mostre os peitos!

- Olha aí! (mostrei).

- Qual a banda que toca hoje?

- A que eu danço.

- Uma música de sucesso deles?

- Aquela que toda banda toca... é...

- Certa a resposta. O que não pode faltar numa banda de forró?

- Sanfoneiro?

- Não.

- Empresário?

- Não.

- É... baixaria?

- Não. Última chance.

- Tá difícil... assim é foda!

- Parabéns! Pode entrar. Você é um crânio ambulante.

Nesse momento, agradeci ao Ramon Costa dos Cavaleiros do Forró por me ajudar a “penetrar” na festa. Esquecendo um pouco a “HISTÓRIA” desse povinho sem cultura, volto à minha “ESTÓRIA” que é muito mais interessante.

Pois é, por todos os cantos as pessoas comentavam sobre o dinheiro desviado. O povo comendo “pão com oxe” e seu dinheiro sendo investido para pagar showzinhos dessas bandas mequetrefes. Ah, eu fiquei puta da vida! E prometi a mim mesma que iria conseguir provas para desmascarar esse canalha que não pode ver uma dançarina de forró dando sopa. Coisa normal. Eu sabia de tudo o que passava por lá, mas não tinha provas. Decidi arquitetar um plano pra acabar com essa farra.

Descobri que ele é viciado em doce de caju, procurei alguém que soubesse fazer bem isso e comecei a vender pra ele. Resultado, ele me contratou para ser doceira particular, mas eu sei bem o que ele queria. A minha exigência foi que eu deveria levar um ajudante para auxiliar na produção dos doces e ele se recusou, pois não quer que nenhum homem mantenha contato com sua esposa. Daí, pensei rápido e disse que ele era gay e não teria problema. Coitado do meu namorado. Ia ter que quebrar a munheca na casa do Tonho Papa-Tudo.

Às vezes, tenho a impressão que meu namorado gostou desse personagem no trabalho, ele faz um gay com muita primazia, mas creio que seja por sua forte veia artística. Ele fez teatro, cursos de corte e costura, de cabeleireiro, manicure e pedicure e maquiagem profissional. Ele é tudo o que uma mulher precisa. Eu o conheci num desfile de modas, ele trabalhava como maquiador. Ele é simplesmente “o cara” na maquiagem. Eu mesma só me maquio com ele e ele tem várias mulheres aos seus pés querendo a mesma coisa, serem maquiadas. Ele tem um forte contato com artistas. Conhece bem os dançarinos da Calcinha Preta, é amigão do Marcello Rawashy e conhece de perto Serginho e Dicésar do BBB 10. O nome do meu “love” é Christian, mas na fazenda ficou conhecido como CHRISTINNA POUPÉE.

Agora, irei descrever pra vocês a esposa do prefeito: é uma baixinha de um metro e meio mais ou menos; tem em torno de 100 quilos; um olho enxerga muito mal e o outro não enxerga; as pernas parecem dois parênteses, ou seja, zambeta; os dentes não são muitos, mas dá pra comer papa; o cabelo tem definição duvidosa, uma parte é espichada e a outra mais espichada ainda, a cor ninguém sabe bem, começa com branco, vai descendo e fica preto e depois meio louro vermelho queimado, sei lá; o nariz, com certeza, é inspiração para caricatura, é enorme; a voz é bem sinistra, parece uma gazela falante e, sinceramente, preciso parar por aqui, pois sei que terei mais um pesadelo onde sou salva pelo Jason e o Freddy Krueger das mãos dessa montra. Só pra concluir, ela é conhecida como GITIRANA CATACUMBA, é a treva.

Foi aí que entendi o porquê do seu esposo se chamar Tonho Papa-Tudo, tem que ter muita coragem pra encarar ali. Todos dizem que ele escolheu essa esposa, porque sabia que jamais seria corno. Algo inaceitável em sua família, podendo ser deserdado. Todos são muito machos e não podem levar ponta. Mas não é o que comentam na fazenda deles, tem um caseiro que pega a senhora Gitirana de jeito. Ô coragem!

Agora que trabalho na fazenda, tenho mais tempo para bisbilhotar documentos e conhecer pessoas que me ajudem a colocar atrás das grades esse típico político brasileiro. Enquanto não descubro, vou contando tudo o que acontece nas festinhas daqui feitas com superfaturamento do dinheiro público. E, para isso, criei esse blog na esperança de que alguém possa me ajudar nessa luta. Luta mesmo, não é fácil ouvir Neto Araújo e sua banda desconhecida gritando por aqui. Tenho sorte que Daniel Diau abandonou sua banda e agora poupa todos os funcionários da fazenda. Que alívio! Ah, meu namorado me ajudará a fazer postagens no blog, deixando todo mundo informado sobre as PRESEPADAS FORROZEIRAS que acontecem, não apenas aqui, mas Brasil afora. Ah, esqueci de tomar meu remédio para esquecimento com tarja negra, que é mais chique que tarja preta, lembrei agora mesmo que um tal de Isaías CDs quer levar essas batucadas pra Europa. Já cancelei até umas viagens minhas para não precisar ver cartazes espalhados por lá. Ninguém merece messssmo!

2 comentários:

Anônimo disse...

q isso o forró naum é tao ruim assim eu amo,apesar d q te algumas coisas q vc fala q é verdad

Senhorita X Model disse...

Sim, não é tão ruim, mas também o que ouvimos por aí não é tão bom assim. E obrigada por estar por aqui. Espero que tenha entendido o verdadeiro espírito do blog, porque tem gente que vem aqui (e nós adoramos) e parece ter uma crise existencial. Não sabe nem quem é, imagine saber o que é esse blog.

Beijitos na testa!